Diluvio parcial ou universal?

· Introdução

Em Gênesis 7:18-23 e Mateus 24:37-39, deixa claro sobre o que aconteceu no diluvio. Assim como em Gênesis 7(No relato histórico de Noé) deixa claro que as águas subiram acima dos altos montes, em Mateus 24 dá total base de evidencia para esta afirmação, com mais clareza o texto onde o Senhor Jesus fala de sua vinda fornece esta resposta, ou alguém tem dúvida sobre a volta de Jesus, se ela será apenas em um local ou será no mundo inteiro? Se você não tem dúvida sobre a volta de Jesus ser mundial então fique certo que o diluvio também foi universal! Mesmo que já nos posicionamos sobre a nosso ponto de vista em confiar na inerrância das escrituras sagradas, podemos discorrer agora nos pontos cruciais, para que você obtenha uma informação mais ampla sobre o assunto, e possa defender o que acredita com mais vigor e convicção.

· Uma exposição básica de Gênesis 7:18-23

Antes de falarmos sobre as teorias do diluvio, primeiro devemos deixar os achismos de lado e incorporar nosso pensamento na narrativa bíblica!
Quando discorremos sobre a passagem bíblica, o autor de Gênesis deixa claro que o diluvio foi global, os versos 19-23 mostram toda extensão do diluvio. Nesta passagem vemos a palavra “Todo” הכל no hebraico quer dizer “Inteiro” (e em suas derivações no português encontramos: totalidade, universalidade, integral, completo). A palavra “Todo” é encontrada em várias partes desta passagem veja o que é para mim o elemento crucial para afirmamos um diluvio global! v19b:“e todos os altos montes que havia debaixo de todo o céu, foram cobertos.” Aqui vemos o que foi coberto pelas águas, no v20a: “Quinze côvados acima prevaleceram as águas;” encontramos a altura das águas sobre os montes mais altos 15 côvados= a quase 7 metros de altura. Permitindo a passagem da arca com segurança em cima deles. No v21: “E expirou toda a carne que se movia sobre a terra, tanto de ave como de gado e de feras, e de todo o réptil que se arrasta sobre a terra, e todo o homem.” Se usarmos a mesma regra da palavra “Todo” em todo a contexto da passagem como se faz quando queremos extrair fielmente do texto o que é verdadeiro veremos a resposta exata sobre o assunto tratado.

· Sobre a teoria do diluvio parcial

Encontramos na teoria do diluvio parcial muitas falhas, mais antes de aponta-las vamos parafrasear as acusações que o grupo de teólogos liberais defendem sobre o diluvio.
Primeira acusação: Eles dizem que na bíblia Hebraica, ao contrário da traduções para o português, o relato do diluvio no Gênesis é “ambíguo”(mais de um sentido), para afirmar que teoricamente o diluvio não tenha sido universal. Eles alegam que “a terra estava coberta” e “a vida morreu.” Mas em nenhum lugar do hebraico é explicitamente declarado que a inundação cobriu a Terra inteira, nem que toda a vida morreu no dilúvio.
Segunda acusação: Na bíblia em Números 13:33 eles usam os Nefilins, aqueles que são descendentes de Enaque. Eles supõem já que os filhos de Enaque são descendentes dos Nefilins, e viveram depois do dilúvio, então parece que alguns dos Nefilins devem ter sobrevivido ao dilúvio. Mas antes de fechar a segunda acusação quero deixar explícito que fazendo uma exposição fiel de Números 13:33 deixa evidente que: os espias em seu relatório, não deixa definido que eles são geneticamente a prova da sua descendência, mas pareceu que eles usam possivelmente um modo figurativo para retratar a dificuldade que teriam.
Terceira acusação: Eles usam fontes no criacionismo islâmico. Onde Harun Yahya, argumenta que o dilúvio de Noé ocorreu na Mesopotâmia. Ele rejeita a historicidade de Gênesis, alegando que ele está muito corrompido, e baseia seu relato do Dilúvio exclusivamente no Corão, que não faz nenhuma reivindicação explícita sobre se a inundação cobriu toda a Terra ou não. Ele cita a escavação arqueológica da cidade de Ur por Sir Leonard Woolley, que mostrou forte evidência de uma inundação maciça em torno de 3000 aC.

Resposta as acusações infundadas de teólogos liberais:

Pedro também descreve a totalidade do dilúvio em II Pedro 3:6-7, onde afirma: “Pelas quais coisas pereceu o mundo de então, coberto com as águas do dilúvio, Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios.” Nestes versos Pedro compara o julgamento “universal” vindouro ao dilúvio do tempo de Noé e admite que o mundo que antigamente existia foi inundado com água. Também, á o comprometimento de Deus (Gênesis 8:21; 9:11; 15) de nunca mais decretar tal dilúvio já teria sido quebrada quando tratamos apenas de uma inundação parcial.
Além do mais temos que considerar que também há muitas evidências fora da bíblia que apontam para uma catástrofe mundial como um dilúvio global. As várias sepulturas fósseis encontradas em todos os continentes, a grande quantidade de depósitos de carvão que exigiriam que grandes quantidades de vegetação fossem cobertas rapidamente, o fato de que fósseis oceânicos foram encontrados em topos de montanhas ao redor do mundo, as mais de 270 histórias de dilúvios vindas de todas as partes do mundo, e a grande extensão de formações geológicas mostrando vastas camadas de depósitos de sedimentos (incluindo aqueles encontrados no Grand Canyon (Estados Unidos), tudo isto validando a ocorrência de uma inundação global.
Mesmos que aja exceções a regra de um diluvio global, essas mesmas exceções não encontram provas verdadeiras sobre o caso, apenas se limitam a conceitos relativos sobre o assunto. Para deixar mais incontestável minha afirmação nós temos que notar: o mundo posteriormente ao diluvio quando os homens no mundo de hoje, segundo Gênesis 9:1,19, descendem geneticamente dos três filhos de Noé, e muitos escritores bíblicos posteriores aceitaram a historicidade do Dilúvio mundial (Isaías 54:9; I Pedro 3:20; II Pedro 2:5; Hebreus 11:7).
Agora quero deixar a autoridade irrevogável sobre o diluvio, o Senhor Jesus Cristo também creu no Dilúvio universal e o tomou-o como base de destruição vindoura do mundo, alguém teria a coragem de dizer que Jesus sendo Deus soberano mentiu quando usou o exemplo do diluvio para explicar o momento quando Ele retornará? (Mateus 24:37-39; Lucas 17:26-27). Tenho certeza que ninguém teria esta coragem.

· Conclusão

Os evolucionista e os criacionistas, os teólogos ortodoxos e os liberais discordam quanto ao diluvio, mas considerando os relatos bíblicos e a afirmação de Jesus Cristo sobre o diluvio deixa irrevogável qualquer tentativa de desmerecimento ao que a bíblia nos diz. Fora os relatos históricos e científicos que deixam claro através das gênesis humana, outras abordagens significativas são das histórias contadas em várias partes do globo terrestre sobre o mesmo fato, e ainda assim temos as demasiadas evidências sobre do diluvio no contexto geológico que nos remete a conclusão que o diluvio foi realmente universal.

Bibliografia

ARCHER, Gleason – Enciclopédia de dificuldades bíblicas – Editora vida – 1997
ZUCK, Roy B. – Teologia do Antigo Testamento – CPAD – 2009
GEISLER, Norman L. – Inerrância da Bíblia – Editora Vida/SP – 2001
CHAMPLIN, R. N. – O Antigo Testamento interpretado versículo a versículo vol. 1 – Editora hagnos – 2001
Evidências Online – Estudos em criacionismo: http://www.evidenciasonline.org/?page_id=68

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